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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O Doutor em Meteorologia Luiz Carlos Molion classifica desnecessário e sem senso o Encontro de Copenhague

Luiz Carlos Molion by Lustato Tenterrara
Bastante interessante a entrevista com o Doutor em Meteorologia Luiz Carlos Molion (quarta-feira, 23 de dezembro de 2009) o qual alerta para a conscientização ecológica de que devemos cuidar melhor dos recursos naturais, não por causa do aquecimento global, mas por que em 20 anos a população mundial será de 9 bilhões de pessoas.

Bem frisou o Douto Cientista: na África, 90% da população, de 900 milhões de pessoas, passa fome e, acertadamente, aduziu que o Encontro de Copenhague é puramente marketing político, pois deveria-se estar a discutir a redistribuição de renda e auxílio às populações famintas, ao invés dessa discussão sobre a redução de 50% na emissão de CO2.

Ao explicar que as emissões naturais estão na faixa de 500 bilhões de toneladas e que a emissão artificial é de apenas 6 bilhões de toneladas o Doutor Luiz Carlos Molion acertadamente chamou de "balela" o aludido evento político, pois reduzir de 6 para 3, numa conta que chega a 500 é "chover no molhado" (expressão nossa). E arrematou: nos próximos vinte anos não teremos um aquecimento global, mas um período cíclico de resfriamento global.

Muito embora nesse ponto haver relatos de degelo das calotas polar aduz que extremos climáticos sempre ocorrem na história geográfica-meteorológica do Planeta, e que hoje os cataclismas matam mais gente por que, apenas e meramente por que está ocorrendo maior aglomeramento de pessoas nos centros urbanos, fragilizando a população tanto quanto a acidentes da natureza quanto a eventos de saúde pública (maior facilidade na propagação de vírus e bactérias). Este parágrafo é quase todo "nosso", e que o deduzimos de algumas idéias lançadas pelo Douto Cientista, mesclado com algum mero e simples conhecimento de nossa parte.

O Doutor Luiz Carlos Molion contesta a tese política do aquecimento global dever-se primordialmente a atividades artificiais (humanas), considerando mero marketing político e "doutrinador" dos países ricos, chegando a falar expressamente no termo "lavagem cerebral".

Em 1995 publicou um artigo científico na Revista Científica (ilegível) sobre os equivocados paradigmas pseudo-científicos do aquecimento global. Ao contrário, afirma o Douto Cientista, os estudos científicos apontam para um ciclo de resfriamento global que se abaterá no Planeta.

Explicou também que as queimadas na Amazônia não são responsáveis por 70% da emissão artificial de CO2, como apontam os países ricos, pois tal "contabilização" é errada, maldosa e tendenciosa, e tem como finalidade o "sonho" (palavra e grifo nosso) desses países, de "internacionalizar" a Amazônia, com o único fim de apoderar-se dos recursos naturais da riquíssima flora amazônica (produção de óleos, enzimas, proteínas, medicamentos, compostos e componentes químicos de elevadíssimo valor na indústria mundial).

Quando muito, afirmou, a contribuição das queimadas na Amazônia seria de 30 a 40% das emissões artificiais. Classificou ainda de "hipócritas" esses países, pois são eles os "receptadores" de toda a madeira nobre que advem da Amazônia (logo estimulam financeiramente as 'queimadas', pois a madeira nobre é retirada da mata antes da queimada).

Parabéns à equipe do Programa 3 a 1 da TV Brasil por resgatar a verdade científica. Nosso muitíssimo obrigado ao Doutor Luiz Carlos Molion por seu engajamento no restabelecimento da verdade.

Um Abraço.
Lustato Tenterrara
http://www.lustatotenterrara.com
referente a: "Entrevista com Luiz Carlos Molion O polêmico e contestador cientista brasileiro, o doutor em meteorologia, Luiz Carlos Molion é o convidado do 3 a 1 desta quarta-feira, dia 23. Entrevistado por Luiz Carlos Azedo, e pelos jornalistas convidados Zilda Ferreira, especialista em educação ambiental, e Efraim Neto, coordenador da rede brasileira de jornalismo ambiental, ele defende a tese que não há aquecimento global e sim um resfriamento da terra. "Ao invés de estarmos em Copenhague preocupados com a emissão de CO2 deveríamos era estar discutindo como melhorar a distribuição das riquezas e a previsão do tempo isso sim é o mais importante.", afirma Molion."
- 3 a 1 | TV Brasil - EBC

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